sábado, 25 de outubro de 2014

PR2 - Entre a Ria e a Floresta

O Concelho de Ílhavo foi o eleito para a caminhada do dia 25 de Outubro de Nenuco e Pastelita, caminhando inicialmente junto a uma das margens da Ria de Aveiro, passaram por uma vasta zona de floresta e terminaram na parte urbana da Gafanha da Encarnação


O percurso iniciou-se no Cais da Bruxa, na Gafanha da Encarnação, um lugar bastante aprazível defronte à Ria de Aveiro. Após tomarmos o cafezinho da praxe no café “A Bruxa” com paredes grafitadas com motivos alusivos ao tema, começámos a explorar a área… Ao fundo um conjunto de pessoas, dentro da ria trabalhavam com afinco, naquilo que viemos a saber posteriormente, tratar-se de um viveiro de ostras, destinadas a serem exportadas em quase toda a sua totalidade para França. Esta tarefa só poderia ser cumprida devido ao facto da maré estar baixa, deixando o fundo da ria praticamente destapado. 

Observando os diversos barcos ancorados, as aves de espécies variadas que procuravam alimento e a Costa Nova na outra margem demos inicio ao percurso seguindo para sul através do Caminho do Praião, junto à Associação Náutica da Gafanha da Encarnação, passando por diversos transeuntes que aproveitavam a manhã de sábado para fazer uma caminhada naquele local paradisíaco e isento de poluição. Ao longo deste caminho era comum passar por locais propícios ao descanso, à observação das aves ou às actividades da ria.

Quando chegámos à fronteira com o Concelho de Vagos, virámos à esquerda em direcção às Matas Nacionais e passando a casa do guarda, agora em abandono, embrenhámo-nos pelo arvoredo, por caminhos de areia.

Na floresta abunda essencialmente o pinheiro bravo e os líquenes que formando um vistoso tapete, nos acompanham praticamente por toda esta parte do percurso, testemunhando a ausência de poluição. Passando o posto de vigia dos escuteiros, e após a subida ao topo para a observação da paisagem, continuamos a caminhada através das dunas, colmatando na Rua de Ílhavo, atravessando-a em direcção à antiga Colónia Agrícola da Gafanha, junto da Capela da Senhora dos Campos

Oficialmente o nosso percurso terminava aqui, mas restava-nos fazer o restante caminho até ao Cais da Bruxa, local onde iniciámos a caminhada, visto isso, seguimos mais de 3 km através das ruas da localidade, passando junto ao Santuário Mariano de Schoenstatt (reprodução perfeita do original em Schoenstatt/Vallendar na Alemanha). Neste percurso através da zona urbana, íamos verificando que grande parte das habitações se encontravam desabitadas, devendo-se essencialmente à proximidade da praia e da elevada taxa de emigração nesta zona.

Já tínhamos percorrido mais de 18km e já acusávamos algum cansaço, pois apesar do percurso se encontrar bem marcado, torna-se um pouco cansativa a travessia do pinhal, devido à falta de pontos de interesse e foi com bastante alegria que começámos a avistar de novo a Ria de Aveiro, com o farol da Barra e a A25 do nosso lado direito, dando assim por terminada mais uma das nossas caminhadas.




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