Iniciámos o percurso no Largo dos Santos Mártires, junto da Igreja Matriz de Travassô, freguesia do concelho de Águeda.
Após visitarmos o local onde existe uma fonte e um lavadouro público tradicional, com uns lindíssimos painéis de azulejos, seguimos pela Rua Padre Camelo em direção ao Parque Nossa Senhora do Amparo.
Pelo caminho passámos pela escola primária e por mais dois lavadouros públicos.
Após atravessarmos a linha do comboio, rapidamente começámos a avistar a Capela Nossa Senhora do Amparo e em frente a ela o parque com o mesmo nome.
O Parque Nossa Senhora do Amparo está munido de muito boas infraestruturas, com WC's muito asseados, parque infantil, campos de jogos e parque de merendas com churrasqueiras.
À nossa direita uma placa de madeira informa que a ponte de ferro dista dali 1,7 Km. Seguindo ao longo de uma vala, continuámos por caminho junto à linha do comboio, afastando-nos depois por caminhos florestais, chegando assim ao Rio Velho e por cima dele o objectivo da nossa caminhada: a Ponte de Ferro.
Passando por debaixo da ponte e contornando este rio, fomos de encontro ao Rio Águeda, praticamente coberto de jacintos.
Continuando por estradão de terra batida, chegámos à Ponte do Requeixo, lugar já nosso conhecido, quando efetuámos o desvio em Junho 2014, ao percorrermos o PR1 – Da Pateira ao Águeda.
É neste local que o Rio Cértima encontra o Rio Águeda, este local com a Ponte de Ferro, são os dois pontos altos da caminhada.
Uma grande quantidade de peixes nadavam nas águas límpidas do rio, sendo compreensível a escolha deste lugar por bastantes pescadores.
Entretanto a floresta deu lugar a terrenos agrícolas, e foi ladeados de milho que continuámos a caminhada, sempre por estradão de terra batida. Como a estrada era bem delineada, quando demos conta estávamos nas imediações da Capela Nossa Senhora do Amparo, o que originou que parássemos para pensar, chegando à conclusão que nos devia ter escapado alguma marca.
Voltando para trás, descobrimos que numa zona de corte de árvores, as placas haviam ficado caídas debaixo dos ramos, tendo sido este o motivo do nosso engano.
Aqui, subimos até à indicação da Casa da EDP, onde fizemos o pequeno desvio para irmos ao local, regressando depois ao nosso percurso.
Seguindo pelo caminho das vinhas observámos a bonita paisagem sobre o Rio Águeda e os campos de cultivo, por onde havíamos passado no percurso “Da Pateira ao Águeda”, chegando de novo à linha do Vouga.
Junto da linha, se seguirmos pelo caminho à direita vamos de encontro ao PR1 e a Ois da Ribeira, atravessando a linha, encontrámos a placa que nos informa que Travassô fica a 1,1 Km. Subindo pela estrada de alcatrão chegámos ao Largo dos Santos Mártires pelas traseiras da Igreja Matriz.
E assim, ao fim de quase 9 Km, demos por terminado este bonito percurso que nos pôs em contacto com a parte da linha do Vouga ainda em funcionamento, uma vez que desde Janeiro de 1990 já foi encerrado o troço entre Sernada do Vouga e Viseu.
O troço já desativado para o “Vouguinha”, como carinhosamente era chamado o comboio que percorria esta linha entre Espinho e Viseu, está a ser recuperada em grande parte como ciclovia e para percursos pedestres, alguns já efetuados por nós, nomeadamente o PR3 - Rota dos Laranjais – Sever do Vouga em Março 2015 e PR1 – Percurso da Nossa Senhora do Castelo - Vouzela em Maio de 2015, proporcionando-nos paisagens fantásticas.
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